terça-feira, 31 de maio de 2011

Sociedades Secretas - Dominio do Mundo

                                                 SINOPSE         
Há tempos imemoriais que as teorias da conspiração apontam algumas Sociedades Secretas como tendo dominado o mundo. Organizações de maior ou menor relevo têm sido responsabilizadas por tudo o que de melhor ou pior acontece. Esta é uma acusação que se reflecte em todos os aspectos, desde o político ao social, do militar ao religioso...
       

                       
                                             O Domínio do Mundo
        Na actualidade existem várias Sociedades Secretas que lutam pelos comandos do planeta. Desde a "velha" Maçonaria à "moderna" CFR, muitas são as organizações que, através dos nomes sonantes que as compõem e das influências que movem, moldam o mundo à sua medida. Reis, Presidentes, Médicos, Professores... É enorme o leque de actividades e de pessoas que, mais ou menos famosas, com melhores ou piores intenções, manipulam os acontecimentos, exercendo o seu Domínio do Mundo.


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Identidade Cultural

A identidade cultural é um conjunto vivo de relações sociais e patrimônios simbólicos historicamente compartilhados que estabelece a comunhão de determinados valores entre os membros de uma sociedade. Sendo um conceito de trânsito intenso e tamanha complexidade, podemos compreender a constituição de uma identidade em manifestações que podem envolver um amplo número de situações que vão desde a fala até a participação em certos eventos.

Durante muito tempo, a ideia de uma identidade cultural não era devidamente problematizada no campo das ciências humanas. Com o desenvolvimento das sociedades modernas, muitos teóricos tiveram grande preocupação em apontar o enorme “perigo” que o avanço das transformações tecnológicas, económicas e políticas poderiam oferecer a determinados grupos sociais. Nesse âmbito, principalmente os folcloristas, defendiam a preservação de certas práticas e tradições.

Por outro lado, recentes teorias culturais desenvolvidas no campo das Ciências Humanas desempenharam o papel inovador de questionar o próprio conceito de identidade cultural. De acordo com essa nova corrente, muito em voga com o desenvolvimento da globalização, a identidade cultural não pode ser vista como sendo um conjunto de valores fixos e imutáveis que definem o indivíduo e a colectividade a qual ele faz parte.

Um dos mais conhecidos exemplos dessa nova tendência que pensa a questão das identidades pode ser encontrado na obra do pesquisador Nestor Garcia Canclini. Em várias publicações, este pensador tem a recorrente preocupação de analisar diversas situações onde mostra que a cultura e as identidades não podem ser pensadas como um patrimônio a ser preservado. Longe disso, ele assinala que o intercâmbio e a modificação são caminhos que orientam a formulação e a construção das identidades.

Com esses referenciais, antigos problemas que organizavam os estudos culturais perdem a sua força para uma visão de natureza mais ampla e flexível. A antiga dicotomia que propunha a cisão entre “cultura popular” e “cultura erudita”, por exemplo, deixa de legitimar a ordenação das identidades por meio de pressupostos que atestavam a presença de esferas culturais intocáveis em uma mesma sociedade. Além disso, outras investigações cumpriram o papel de questionar profundamente o clássico conceito de aculturação.

Partindo dessas novas noções de identidade, antigos temas relacionados à cultura que aparentavam completo esgotamento ganharam um novo fôlego interpretativo. As identidades passaram a ser trabalhadas com definições menos rígidas. Diversos estudos vão contra a ideia de que uma população deve abraçar a sua cultura e garantir todas as formas possíveis de cristalizá-la. Dessa forma, presenciamos a abertura de novas possibilidades de entender o comportamento do homem com seu mundo.